quinta, 19 de maio de 2022
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Protestos acontecem em frente ao edifício-sede do Banco Central, em Brasília. Mobilização de servidores federais pede reestruturação de carreiras e reajuste salariais.
18 de janeiro de 2022
Atos se concentram em frente ao Banco Central, em Brasília (Foto: Reprodução/Rede Brasil Atual)
Servidores públicos federais do Banco Central, Receita Federal e agências reguladoras realizam, nesta terça-feira (18), manifestação que pede reestruturação de carreira e reajuste salarial. Os protestos acontecem em frente ao edifício-sede do Banco Central, no Setor Bancário Sul, em Brasília, e fazem parte de uma série de mobilizações de servidores federais, convocada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) como forma de pressionar o governo contra “congelamentos salariais“
De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, a categoria reivindica reajuste de 26,3%, referente a valores retroativos aos anos de 2019 a 2021.
O ato ocorre às vésperas do prazo final de sanção do Orçamento deste ano, que tem como uma de seus itens mais polêmicos a previsão de R$ 1,7 bilhão de aumento para o funcionalismo público.
Nesta terça-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) declarou que o espaço orçamentário para conceder aumentos a diferentes categorias “é muito pequeno”. O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem sendo pressionado pela equipe econômica a recusar o aumento para as categorias.
Em nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central e o Fórum das Carreiras de Estado afirmam que uma reunião já foi feita e que tiveram nenhuma ‘proposta concreta de reajuste.
O movimento já aprovou uma nova greve, em tempo indeterminado, em fevereiro, caso não haja negociação. Desde dezembro, auditores fiscais da Receita Federal iniciaram movimento de entrega de cargos de chefia em protesto contra a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Orçamento para 2022, com previsão de aumento de salários apenas para policiais federais, base de apoio político do presidente Jair Bolsonaro.
Os recursos aprovados no orçamento, até o momento, serão usados para a reestruturação e aumento de remuneração das carreiras da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional.
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