Sentindo-se isolado, o ex-governador disse que se manterá distante da campanha presidencial e deixará ao povo "o direito sagrado" de escolher o novo presidente da República.
Amazonino Mendes é o candidato oficial do Cidadania para o governo do Estado. Foto: Cléber Maia
Em um discurso de 19 minutos, com seguidas pausas, Amazonino oficializou pré-candidatura ao governo do Amazonas sem, no entanto, apresentar nenhuma proposta ou projeto, caso seja eleito governador pela quinta vez, nem seu candidato a vice.
Para uma plateia de aproximadamente 400 pessoas – aquém das expectativas – e sem a presença de nomes de peso da política amazonense, Amazonino disse que a máquina pública teria inviabilizado o apoio de outros partidos a sua candidatura.
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, os vereadores Amom e Raulzinho (PSDB), o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania), os ex-deputados federais Conceição Sampaio (PSDB) e Humberto Michilles, e o ex-governador José Melo prestigiaram o evento, além de representantes do Partido da Mulher Brasileira (PMB) e do Democracia Cristã (DC).
Nos bastidores, conforme apurou o RealTime1, esse teria sido o motivo de o Cidadania não ter anunciado, como prometido, os nomes da chapa para deputado federal e estadual.
A federação Cidadania/PSDB não teria conseguido, ainda, nem quatro nomes para deputado estadual nem os 20 nomes para estadual.
Amazonino disse que se manterá “equidistante” da campanha presidencial e comemorou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de derrubar a redução da alíquota do Imposto de Produtos Industrializados (IPI), mas não fez críticas ao presidente Bolsonaro.
“Deixo ao povo do Amazonas o direito sagrado de escolher seu presidente. O que o povo escolher eu vou aplaudir”, enfatizou.
Da Redação
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