O Amazonas ocupa apenas a 16ª posição entre os estados que mais devem perder faturamento com o recolhimento do tributo, com uma previsão de redução de R$ 302 milhões em 2022.
Estado ainda faz as contas para saber qual será o valor exato do prejuízo (Foto: Reprodução)
Um levantamento feito pela assessoria técnica do senador José Serra (PSDB) com dados do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal (Consefaz) e do Tribunal de Contas da União (TCU), ao qual o RealTime1 teve acesso, mostra que as maiores perdas de receita com a redução em 25% da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em 2022, estão bem longe do Estado do Amazonas.
No ranking, o estado aparece apenas na 16ª sexta posição entre as unidades da federação que mais devem perder faturamento com o recolhimento do tributo, com uma previsão de redução de R$ 302 milhões.
De acordo com o secretário de estado da Fazenda, Alex del Giglio, o estado ainda está fazendo as contas para saber qual será o valor exato do prejuízo aos cofres estaduais.
“Ainda não temos um número preciso. Estamos estimando o prejuízo provável, uma vez que dependemos de uma série de variáveis significativas que incluem: setores, alíquotas, margens, estudos de concorrência nacional e estrangeira, sensibilidade da oferta e demanda, entre outros”, explicou o titular da Sefaz.
Ainda segundo as projeções, os Estados mais prejudicados com a redução do IPI são São Paulo, com uma perda de R$ 1,23 bilhão em faturamento; Minas Gerais, que deve deixar de arrecadar R$ 1,21 bilhão; e a Bahia, com perdas que somam R$ 891,2 milhões.
Entre os estados da região Norte, o Pará deverá ser o mais prejudicado, com prejuízos na ordem de aproximadamente R$ 717 milhões na arrecadação, sendo também a quarta maior perda do país.
Confira os números na íntegra:
Texto: Lucas Raposo
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