Senado deve ter alta taxa de reeleição em 2022, diz cientista política

Diferente do que aconteceu na eleição para o Senado em 2018, o pleito deste ano deverá ter uma grande taxa de senadores reeleitos. É o que projeta a cientista política, Marcela Machado, em material especial da Agência Senado, divulgado no portal da casa legislativa.

“A onda da antipolítica de 2018 se arrefeceu um pouco segundo as últimas pesquisas. Para 2022 a tendência é ter uma maior taxa de reeleição, se comparadas as eleições de 2018 principalmente por conta desse arrefecimento da antipolítica”, diz a analista.

Pelo Amazonas, até o momento, anunciaram suas pré-candidaturas, o presidente do PSD do Amazonas e já senador, Omar Aziz; Luiz Castro (PDT); Chico Preto (Avante); Coronel Menezes (PL); e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB).

Se confirmar a reeleição dos candidatos, 2018 permanecerá marcado como o maior pleito de renovação da história do Senado. Isto porque, naquele ano, quando havia disponível dois terços da vagas na Casa (54 vagas), foram eleitos 46 novos nomes, uma renovação histórica de 85%.

Para este ano, a disputa para o Senado dispõe de 27 vagas devido o sistema de alternância do Senado entre as eleições – sendo uma de um terço das vagas e, outra, de dois terços.

A matéria especial da Agência Senado detalha ainda as funções específicas dos senadores que têm atribuições específicas como: aprovar indicações de autoridades (ministros dos tribunais superiores, titulares de agências reguladoras e outros); autorizar empréstimos no exterior da União, Estados e municípios e se for o caso, julgar crimes de responsabilidade do presidente, ministros de Estado, do Supremo Tribunal Federal (STFM), do procurador Geral da República, do advogado Geral da União, membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público.

Da Redação, com informações da Agência Senado

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