Até o dia 1º de setembro, os contratos sem licitação de David Reis na CMM já somavam mais de R$ 4,2 milhões, o que levou o Comitê de Combate à Corrupção a entrar em jogo.
Comitê Amazonas de Combate à Corrupção entrou com uma representação contra o vereador, após indícios de superfaturamento em contratos e gastos exorbitantes (Foto: Divulgação)
Em meio a polêmicas que envolvem desde a construção de um “puxadinho” para a Câmara Municipal de Manaus (CMM) no valor de R$ 32 milhões ao aluguel de 41 pick-ups para uso dos vereadores, o presidente da Casa, David Reis (Avante), autorizou mais um contrato sem licitação. Pelo valor de quase R$ 17 mil, a CMM contratou uma empresa que vai fornecer “materiais diversos para a copa e cozinha”.
O despacho do processo que envolve a contratação com dispensa de licitação entre a CMM e a empresa denominada Cristian Socorro Matos D Aguiar foi assinado pelo presidente da CMM no dia 16 de setembro, segundo o que consta no Diário Eletrônico da Câmara.
David Reis autorizou a contratação do serviço sob a justificativa do diretor geral da CMM, Adonay Paes Barreto de Oliveira, que dizia que os materias diversos de copa e cozinha vão “atender às necessidades da Câmara”, sem especificar quais são elas.
O termo de referência do contrato tem o valor total de R$ 16.994,50. Veja AQUI.
A mídia, a população e, pelo menos três vereadores seguem fiscalizando as decisões de David Reis na CMM. Na última semana, Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC) entraram na Justiça – e ganharam – pedindo a suspensão do processo que envolvia a construção do anexo da Câmara.
Com o revés, o presidente da Casa recuou e suspendeu o pregão que que ia definir a locadora das 41 pick ups. No aviso de suspensão, a CMM informa que há uma “necessidade de adequação no Termo de Referência e no Edital” do certame.
Texto: Rosianne Couto
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