Presidente da CMM fechou um breve discurso na plenária da CMM, no entanto, não falou se a Mesa Diretora vai recorrer decisão da desembargadora Socorro Guedes.
Na semana passada, Guedes e Amom notaram a ausência de David Reis e cobraram que ele se posicionasse oficialmente sobre a insistência em continuar com a concorrência (Foto: Divulgação)
Depois de duas semanas sem presidir sessões da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o presidente da Casa, vereador David Reis (Avante), voltou nesta terça-feira (28) a dirigir os trabalhos legislativos dos vereadores.
O sumiço de Reis ocorreu em meio uma disputa judicial travada por ele contra os vereadores Rodrigo Guedes (PSC) e Amom Mandel (sem partido) para viabilizar a licitação para construção do prédio anexo por um valor de quase R$ 32 milhões da CMM.
No entanto, na sessão plenária de hoje, David Reis evitou falar sobre o assunto. Ele fez um breve discurso na plenária, apenas agradecendo ao prefeito David Almeida (Avante) por ter asfaltado uma rua num bairro que integra a sua base de apoio.
Na semana passada, Guedes e Amom notaram a ausência de David Reis e cobraram que ele se posicionasse oficialmente sobre a insistência em continuar com a concorrência do ‘puxadinho’ mesmo depois de decisões de primeira instância vetando a obra. Nenhum vereador chegou a cobrar esclarecimentos dele a respeito do prédio anexo.
Na última sexta-feira (24), a desembargadora Socorro Guedes manteve decisões de primeiro grau que impossibilita a continuidade da licitação.
A magistrada rebateu o argumento da CMM de que a retomada da licitação do prédio anexo traria benefícios econômicos para a cidade. Guedes escreveu que os esforços da Câmara Municipal para colaborar com a recuperação não “dependerá exclusivamente do projeto de construção de um prédio anexo”.
A Câmara Municipal citou como motivo para retomar a licitação que a obra seria realizada com recurso próprio sem comprometer verbas destinadas ao combate da covid-19 e sem prejudicar os direitos trabalhistas dos servidores da Casa.
“Por derradeiro, não entrevejo evidências de que o conforto ou bem-estar da população que é atendida nas dependências da CMM ache-se ameaçado caso o procedimento licitatório sub judice reste suspenso até o devido deslinde das questões suscitadas pelos Agravado”, decidiu.
Texto: Jefferson Ramos
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