A ação reflete a insatisfação dos servidores públicos federais com o presidente Jair Bolsonaro após ele ter anunciado reajuste salarial somente para Policiais Federais.
Mais de cem auditores do Trabalho entregaram os cargos após servidores do BC e da Receita (Foto: Divulgação Sinait)
Em movimento semelhante ao dos servidores do Banco Central e da Receita Federal, os auditores fiscais do Trabalho anunciaram a entrega de cargos de chefia e de coordenação. A ação reflete a insatisfação dos servidores públicos federais com o presidente Jair Bolsonaro após ele ter anunciado reajuste salarial exclusivamente para Policiais Federais.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) são mais de cem servidores que entregaram os cargos em protesto pela falta de regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade. A reivindicação foi comunicada pelo Sinait ao Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) na terça-feira (4).
Na reunião de terça, o vice-presidente da entidade, Carlos Silva, e a diretora Rosa Jorge reuniram-se com o secretário Executivo Adjunto do MTP, Ricardo Moreira, que representou o ministro, Onyx Lorenzoni, e reforçaram a cobrança pela publicação do decreto de regulamentação.
Os representantes da entidade sindical lembraram que desde 2017 o pagamento da rubrica às carreiras é feito de forma isonômica e ressaltaram que, sem chefes e coordenadores, a área de fiscalização trabalhista ficará represada.
“O governo tem que cumprir a parte dele. Outro ponto que não conseguimos entender é a razão para que a nossa minuta de decreto não esteja tramitando conjuntamente com a minuta da Auditoria Fiscal da Receita. Desde 2017 recebemos o bônus igualitariamente, nunca houve nenhum tipo de diferenciação”, pontuou o vice-presidente Carlos Silva.
Com informações do Sinait
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