Dados do relatório PIB dos Municípios, divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE, mostram que o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos, de Manaus somou, em 2019, R$ 84.867.423,00.
O montante mantém a capital do Amazonas como a sexta maior economia do país e a primeira da região Norte. Além disso, o valor representa 1,1% do total do PIB brasileiro no período.
No contexto regional, o município de Manaus teve o maior PIB da região Norte do Brasil, seguido do município de Belém, com o total de R$ 32,405 bilhões. Ao considerar as regiões Norte e Nordeste, Manaus lidera o ranking das cidades, com o maior PIB das duas regiões, seguido do município de Fortaleza que fica em segundo lugar com R$ 67,412 bilhões.
A secretária executiva de Planejamento da Sedecti, Sônia Janete Gomes, assinala que o resultado do PIB ajuda no acompanhamento do desempenho econômico dos municípios e nas construções de melhores políticas públicas.
“A metodologia utilizada para a construção do PIB municipal, além de possibilitar a comparabilidade dos resultados entre os municípios do país, estes estão integrados às séries das Contas Nacionais e das Contas Regionais do Brasil, permitindo medir o desempenho econômico dos municípios e possibilitando a construção de políticas públicas melhor direcionadas”, avaliou Sônia Gomes.
Manaus aparece também entre as 18 cidade do país que concentravam ¼ do valor adicionado bruto ao total da indústria nacional em 2019. Impulsionado pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), a capital foi a terceira com maior participação no setor, respondendo por 2,2% do PIB industrial do país, atrás apenas de São Paulo (4,1%) e Rio de Janeiro (2,6%).
O ranking das cidades com os maiores PIBs do país em 2019 é encabeçado pela cidade de São Paulo que, com R$ 763,8 bilhões, respondeu por 10,3% de toda a riqueza gerada no Brasil em 2019. Na sequência aparecem: Rio de Janeiro (R$ 354,9 bilhões), Brasília (R$ 273,6 bi), Belo Horizonte (R$ 97, 0 bi), Curitiba (R$ 96,0 bi), Manaus (84,6 bi), Porto Alegre (R$ 82,4 bi), Osasco-SP (R$ 81,9 bi), Fortaleza (R$ 67,4 bi) e Campinas (R$ 65,0 bi).
Fonte: IBGE
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