Com o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB) entre as capitais brasileiras, Manaus ainda ‘come poeira’ em relação a atração e manutenção de investimentos. De acordo com levantamento global elaborado anualmente pela consultoria Kearney, a capital do Amazonas, com PIB de R$ 78 bilhões em 2018, segundo números do IBGE, não figura entre as melhores cidades do país para se investir.
Enquanto isso, Porto Alegre (R$ 77 bi), Salvador (R$ 63 bi) e Recife (R$ 25 bi), com PIM menores que o de Manaus, aparecem na lista das cidades com melhores capacidades para reter negócios, pessoas e ideias.
Para o titular da Secretaria Municipal de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), Radyr Júnior, a grande carência para essa atração de investimentos em Manaus é a falta de projetos, de fato consolidados, apesar da ‘cultura empreendedora altíssima’ da população.
“O investidor quer saber em que ele vai investir e por quanto tempo o plano de negócios será viável. Os projetos locais precisam compartilhar todos esses itens”, acredita.
Ainda segundo o secretário, a atração de investimentos tem sido um mote da prefeitura. De acordo com o gestor, o executivo municipal enviou uma comitiva à Expo Dubai com a a intenção de apresentar projetos locais e captar investimentos para a cidade.
O presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico (Codese), Euler Guimarães, diz que a distância geográfica da capital do Amazonas em relação ao centro econômico do país pode ser um dos fatores que contribuem com a baixa procura dos investidores.
“Temos, aqui em Manaus, uma configuração um pouco diferente do que a gente tem no Sudeste e até mesmo no Nordeste. Nossa distância geográfica, de certa forma, tem uma influência e Manaus acaba ficando um pouco desconectada do que está acontecendo no Brasil”, avalia.
Como exemplo dessa ‘desconexão’, Euler cita o baixo número de startups existentes em Manaus.
“Manaus é uma cidade com 2 milhões de habitante e, se formos olhar para o número de startups, elas não passam de 100. Isso é desproporcional com o que está acontecendo em outros lugares no Brasil”.
Para a Codese, a cidade tem um grande potencial econômico para ser explorado.
O presidente explica que, como representantes da sociedade civil organizada, a entidade pretende contribuir para que Manaus esteja entre as 10 melhores cidade do país para se viver e as 20 melhores cidades para se investir e fazer negócios até o ano de 2038.
Para isso, a estratégia será o fortalecimento do Polo Digital de Manaus. Hoje, o ecossistema de tecnologia instalado na capital do Amazonas tem receita anual de R$ 16 bilhões, o quinto maior faturamento do país em termos de economia digital.
A ideia é aproveitar os benefícios da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, que destina 5% do faturamento das empresas de tecnologia do Polo Industrial de Manaus, para serem aplicados em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
“A gente tem uma Lei de P&D que nenhuma outra cidade no Brasil tem. Arredondando, temos cerca de R$ 1 bilhão em recursos que podem ser investidos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e isso só a gente tem. Isso configura uma base muito interessante, muito sólida para a gente evoluir e crescer”, conclui Euler Guimarães.
Reportagem: Lucas Raposo
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O PT terá direito a 26,03% do fundo do partido para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, o que representa pouco mais de R$ 130 milhões.
João Paulo Queiroz é pré-candidato a deputado federal (Novo-AM), ele defende ainda a criação de políticas públicas para inclusão dos jovens no mercado de trabalho.
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O novo horário passa a funcionar a partir de domingo (3). A ampliação busca atender quem não tem tempo disponível para conhecer os espaços culturais nos dias úteis.
O menino que foi identificado apenas como Joe, acabou sendo resgatado do sistema de esgoto depois que uma pessoa passando pela área.
Mostrando-se contrário à decisão do Palácio do Planalto, que reduziu o IPI de produtos da ZFM, o vice-presidente acredita que o tributo será recuperado para o Amazonas.
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