Regionalização de produtos, produção própria e até descentralização produtiva das ações adotadas pelos mercados com o intuito de produzir e fornecer por menores custos.
Supermercados apostam em item regional e novas produções (Foto: Reprodução)
Empresas apostam em regionalização de produtos, produção própria e até descentralização produtiva, com o intuito de produzir e fornecer por menores custos. O resultado, é o surgimento de novos itens nos supermercados e redes de atacado, atendendo à adaptação no consumo por conta da inflação.
O vice-presidente da Associação Amazonense de Supermercados (Amase), Ralph Assayag, afirma que no momento de alta dos preços a tendência é que as empresas busquem alternativas que gerem contenção de custos e possibilitem o repasse dos produtos ao consumidor por menores preços.
O empresário afirma que é crescente o índice de itens expostos nas gôndolas dos supermercados fabricados na própria região. E ainda, opcionais fornecidos por descentralização produtiva. No caso, ele explica que marcas consolidadas no mercado optam por criar novas empresas para fabricar itens de algum segmento, barateando os custos de produção.
“Produtos de novas marcas têm surgido. A regionalização é uma das alternativas para as empresas não pagarem royalties e terem preços mais baratos. Isso surge principalmente no Amazonas, que tem dificuldades logísticas. Vemos marcas consolidadas no mercado criando novas empresas para produzirem material de limpeza, por exemplo, mais barato. Tem uma série de coisas ocorrendo para atender a esse novo momento do consumo”, explicou.
O Grupo DB de Supermercados registrou crescimento de 20% nas vendas de itens de fabricação própria nos últimos meses, em relação aos primeiros meses de 2021, com destaque para o setor de panificação. A empresa afirma que após o desempenho positivo no período do Natal com a oferta de linha de panetones de diferentes estilos e sabores, trabalha na marca própria de ovos de Páscoa.
“O consumidor tem adaptado seus hábitos de compras em todos os segmentos e isso não é diferente no setor de alimentação e primeira necessidade. Diante do atual cenário, é comum que os clientes passem a optar por marcas locais e até mesmo a redução de itens”, disse a empresa por meio da assessoria.
Texto: Priscila Caldas
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