Preços dos ovos de chocolate menores subiram cerca de 8%. Enquanto os ovos maiores tiveram aumento de 5%. Para Amase, a diferenciação é estratégia comercial das fabricantes.
Preço dos ovos de Páscoa elevaram entre 5% e 8%, afirma Amase (Foto: Reprodução)
A Associação Amazonense de Supermercados (Amase) prevê aumento entre 5% e 8% no preço dos ovos de Páscoa, neste ano, com maior elevação de preços para os produtos de tamanhos menores. A diferenciação, segundo a Amase, é uma provável estratégia adotada pelas fabricantes como tentativa de equilíbrio nas comercializações, com base em tamanho e preço.
O vice-presidente da Amase, Ralph Assayag, explica que até a Páscoa pode ocorrer flutuação de preços por conta da inflação e de toda a cadeia produtiva e logística que é influenciada por fatores externos como o preço do barril de petróleo.
“O diferencial neste ano será os preços dos ovos de chocolate menores, que subiram cerca de 8%. Enquanto os ovos maiores tiveram aumento de 5%. Vemos esse aumento diferenciado como uma possível estratégia das fabricantes como tentativa de equilibrar as vendas considerando tamanho e preço”, disse o empresário.
Mas, apesar da instabilidade no cenário econômico, ele afirma que as expectativas são positivas para a data comemorativa.
Segundo Assayag, o volume de pedidos de chocolates (que engloba ovos, barras e chocolates em caixa) para o abastecimento comercial, neste ano, cresceu 9% em relação às encomendas de 2019. Para a Páscoa deste ano o setor encomendou entre 35 e 36 mil toneladas de chocolates. Em 2019, o pedido foi de 33 mil toneladas.
No último ano, os estabelecimentos abasteceram os estoques com 28 mil toneladas de chocolates, mantendo o mesmo volume de abastecimento de 2020.
Conforme Assayag, neste ano o consumidor contará com maior variedade de ovos de Páscoa. As marcas apostaram em diversificação de produtos.
“No último ano as lojas disponibilizavam entre 40 e 50 tipos de ovos de Páscoa. Neste ano o consumidor terá até 70 tipos de ovos de diferentes tamanhos e modelos. Não registramos inclusão de novas marcas em expressividade. Prevalecem as marcas tradicionais”.
Texto: Priscila Caldas
Leia Mais: