Em ação que acompanha os servidores da Receita Federal, no final do ano, os representantes da categoria do Banco Central anunciaram a paralisação das atividades na tarde desta segunda-feira (3) e conversam sobre uma possível entrega de cargos. A apuração do site UOL e rede Jovem Pan indica que a motivação é a insatisfação com a medida do presidente Jair Bolsonaro de anunciar reajuste apenas para a categoria dos policiais federais.
Em comunicado, os servidores do BC informaram ainda que integrarão a paralisação convocada por diversos setores do funcionalismo federal para o próximo dia 18. O objetivo é pressionar o governo federal a reajustar o salário dos 3,5 mil funcionários.
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) indica que 500 funcionários da autarquia em posições comissionadas devem entregar os cargos nos próximos dias. De acordo com o presidente do Sinal, Fabio Faiad, estes cargos são responsáveis por uma série de aprovações e publicações oficiais da autoridade monetária.
Segundo a entidade, o salário dos servidores não é reajustado há três anos e o movimento pede aumento de 26,3%, o equivalente ao acumulado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro de 2019 até o fim de 2021, mais a previsão de 5,02% para a inflação em 2022.
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne 37 entidades associativas e sindicais e representa mais de 200 mil servidores públicos, aprovou no fim de dezembro uma série de mobilizações em janeiro e em fevereiro para pressionar o governo por reajustes salariais. O movimento foi deflagrado após a aprovação de R$ 1,7 bilhão para aumento salarial de servidores da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Com informações do UOL e Jovem Pan
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