Pastor da Igreja Universal diz que não é bolsonarista e tem opinião própria sobre a corrida presidencial, mas se for eleito buscará parceria mesmo com Lula na presidência.
Pastor Glauber Moré é natural do Mato Grosso do Sul e chegou ao Amazonas em 2011 (Foto: Reprodução/TV RealTime1)
Evangelizando há quase 12 anos, o pastor Glauber Moré (Republicanos) é mais um novo nome na política amazonense que se coloca como pré-candidato para uma vaga na Câmara Federal. O evangélico pretende disputar sua primeira eleição este ano e falou sobre os anseios à TV RealTime1, que promove uma série de entrevistas com os pré-candidatos a deputado federal.
Apesar de estar em um partido que apoia o atual Governo Federal, o pastor diz que tem opinião própria e quando o assunto é Bolsonaro diz que não vai impor juízo de valor apenas por algumas ações do presidenciável.
“Não vou julgar o mandato de presidente por uma, duas ou três atitudes que prejudicaram o Estado porque o mandato dele não acabou. Não sou bolsonarista, mas vejo que ele está trabalhando em boas ações pelo país”, opina o pré-candidato, ressaltando que é chegado o momento do “Amazonas parar de ficar dependente só da Zona Franca de Manaus porque volta e meia vem uma ameaça”, dando a entender que o modelo econômico é instável.
Glauber Moré diz que suas opiniões sobre o presidente não se configuram um “grau de independência, mas sim de opinião própria”. “Para onde o partido [Republicanos] caminhar, eu vou caminhar junto”, reforça.
Ele avalia que independente de quem seja eleito ou reeleito para presidente do Brasil “vai buscar trabalhar em parceria”.
Mas, em seguida, o pastor dispara: “Eu tenho o meu candidato e não escolho o de ninguém. A população tem que avaliar o que é melhor para o país. Fala-se muito na terceira via, mas até agora eu não vi essa terceira via. E de mesmice já deu o que deu até hoje”.
O partor diz ter o apoio em bases da igreja universal em 54 municípios do Amazonas para atrair votos, mas revela que o foco maior é conquistar o eleitor da capital amazonense – o maior colégio eleitoral do Estado.
Hoje, Glauber acredita ter uma densidade eleitoral para atrair aproximadamente 40 mil votos, que ele mesmo não considera ser suficiente para garantir uma vaga, mas ressalta que é uma quantidade para entrar na briga por uma das duas vagas que ele acredita que o Republicanos conseguira eleger para a Câmara Federal.
“Eu não brigo pela primeira vaga. Meu nome está para somar com o partido e a população é que vai escolher. A eleição é muito inconstante”, avalia Glauber.
Texto: Isac Sharlon
Leia Mais: