Não são novos os problemas e as deficiências do sistema de transporte coletivo de Manaus, bem como as mesmas discussões na Câmara Municipal de Manaus a respeito da principal solução: uma nova licitação. E nesta terça-feira (20), mais uma vez, o tema foi discutido em sessão plenária do poder Legislativo.
O vereador estreante Sandro Maia (DEM), criticou o fato da Prefeitura de Manaus realizar repasses mensais as empresas de transporte e os automóveis permanecerem “sucateados”, além de criticar os sistema de bilhetagem do modal executivo que não recebe nenhum cartão de passagem, como passe livre, meia-passagem e passa fácil, somente dinheiro.
“Eu acho que agora é hora de resolver o problema de vez no transporte de Manaus. Vou procurar o prefeito e tenho fé em Deus que a população de Manaus vai começar a andar também de transporte executivo”, disse, numa referência a alteração no sistema de bilhetagem para que o modal aceite os cartões de passagens.
Já o vereador Amom Mandel (Pode) alegou que os empresários do sistema possuem diversas dívidas e, mesmo assim, continuam recebendo subsídios da prefeitura.
“Há uma determinação legal em nível federal, estadual e municipal para que essas empresas concessionárias de transporte público na cidade de Manaus apenas recebam beneficíos [subsídio] da prefeitura se tiverem ‘quites’ com os impostos, porém historicamente esse cumprimento da legislação e essa quitação para com a administração pública nas mais diversas esferas não tem sido exigido pela prefeitura de Manaus”, disse, reforçando que fará valer a legislação e que as empresas citadas não vão ter mais esse direito.
Por outro lado, o vereador Jaildo Oliveira (Pc do B), que representa a categoria dos rodoviários desde sua primeira participação no Legislativo, disse que o assunto é delicado.
“Nós temos que ter o cuidado realmente para moralizar e refazer o sistema de transporte coletivo. O prefeito vai ter uma trabalho muito grande, vai ter que refazer um trabalho de licitação. Tem que haver licitação no executivo e alternativo. Nós precisamos ter um discurso mais amplo”, defendeu.
Texto: Milena Soares
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