Gestão da UEA comunicou apoio ao ato do Sind-UEA e dos estudantes em defesa da instituição e da Zona Franca de Manaus ameaçados com decretos que reduzem o IPI.
UEA recebe recursos das empresas da Zona Franca de Manaus e decretos colocam orçamento em risco (Foto: Divulgação/UEA)
Sem ter levado representantes para manifestação na manhã desta terça-feira (3), a reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) informou ao RealTime1 que concorda com o ato do Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Amazonas (Sind-UEA) e do Diretório Central dos Estudantes da instituição, na sede do Governo do Amazonas, no bairro Compensa, zona oeste de Manaus.
“A gestão superior da Universidade do Estado do Amazonas entende que o ato é livre e a pauta é de extrema importância para o Amazonas e para a universidade. A gestão destaca, ainda, que neste propósito a UEA está unida com diversos setores do estado para reverter a decisão do presidente Jair Bolsonaro sobre a redução do IPI que afeta diretamente a indústria e, consequentemente, a universidade”, disse a instituição por nota à reportagem.
A manifestação na manhã desta terça-feira (3), alertou para os impactos de dois decretos publicados na semana passada, o primeiro, reduzindo em 35% a alíquota do IPI de uma lista de 4 mil produtos e o segundo, zerando a alíquota do mesmo imposto para os concentrados de refrigerantes, item de destaque do polo de bebidas da ZFM.
“É um ato simbólico, o primeiro passo que estamos dando na retomada dessas conquistas, principalmente para impedir que sejam vilipendiadas pela gestão federal. Buscamos com isso sensibilizar a população, pois as pessoas precisam entender que todos serão atingidos”, afirma a presidente do sindicato, Márcia Medina.
Apontada como instituição ameaçada pelos decretos do Governo Bolsonaro de redução do IPI, prejudicando empresas da Zona Franca, a universidade pública mantém a gestão de seus recursos sem alterações ou cortes.
A reitoria, por meio da assessoria de imprensa, informou ao RealTime1 que até o momento, os decretos não geraram efeitos que reduzissem os recursos injetados na universidade pública pelas empresas da ZFM.
Texto: Emerson Medina
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