Bolsonaro, ciente do desgaste eleitoral que a alta nos preços pode lhe causar, busca uma solução para a elevação dos preços dos combustíveis.
(Foto: Divulgação)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordará o aumento do preço dos combustíveis na primeira leva de propagandas partidárias nacionais do PT neste ano. Além da política de preços da Petrobras, Lula também lembrará legados de seu governo e mencionará a criação do Bolsa Família.
Esses temas constam nos roteiros das primeiras peças que foram gravadas e serão divulgadas ainda em março.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que governou o Brasil por dois mandatos, ficará de fora das inserções, mesmo as que tratam exclusivamente da participação das mulheres na política.
Caberá à presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), abordar o tema. Segundo a dirigente, Dilma não gravou porque estava em viagem ao Chile representando o partido, na semana passada, na posse do presidente Gabriel Boric.
Cinco anos depois de ter sido extinta, a propaganda partidária obrigatória na televisão e no rádio retornou neste semestre. A lei prevê a obrigatoriedade de se destinar ao menos 30% do tempo total disponível aos partidos à promoção e à difusão da participação política das mulheres.
A alta no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha é motivo de crise no governo Bolsonaro pelo potencial de atrapalhar os planos de reeleição do presidente.
Lula tem dado entrevistas e feito publicações nas redes sociais sobre o tema. A mensagem que o ex-presidente deverá passar é que, durante os seus governos, a Petrobras era do povo brasileiro, e não de acionistas. Ele também vai criticar a política de preços praticadas pela estatal atualmente.
Da Redação, com informações da Folha
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