O grupo político que se considera um “centro democrático” e tenta se colocar como alternativa a pré-candidaturas presidenciais que acusa de extremistas (as de Lula e Bolsonaro) esteve, em sua maioria, fechado com o atual chefe do Executivo nas últimas eleições, em 2018.
Alguns membros da chamada terceira via fizeram campanha aberta para o presidente Jair Bolsonaro (PL), como o ex-governador paulista João Doria (PSDB) e seu slogan “BolsoDoria”; outros chegaram a fazer parte do governo, como o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (União Brasil).
Em dado momento nos últimos três anos e meio, porém, esses políticos acabaram rompendo com o bolsonarismo e agora se apresentam aos eleitores com o discurso de que “não imaginavam” que o presidente fosse manter um comportamento de embate com as instituições democráticas.
Entre os protagonistas da terceira via que tentam construir uma candidatura única para tentar romper a polarização entre Bolsonaro e Lula, a senadora mato-grossense Simone Tebet, pré-candidata pelo MDB, foi a única que não se envolveu diretamente com Bolsonaro na campanha. Como estava no meio de seu mandato em 2018, a parlamentar não precisou fazer campanha naquele ano.
Tebet se notabilizou pelas críticas contra o atual governo ao longo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, quando atuou ao lado de senadores que exigiam explicações da gestão federal e atacavam medidas e pensamentos negacionistas sobre a gravidade da doença pandêmica.
Outro político de destaque na terceira via que pavimentou suas pretensões presidenciais na mesma CPI foi o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O ex-delegado revelou, em junho de 2021, em entrevista à GloboNews, que votou em Bolsonaro em 2018. “Eu votei no Bolsonaro no segundo turno e me arrependo profundamente”, afirmou.
Da Redação, com informações do portal Metrópoles
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