Apontada em diferentes momentos como prioridade nos estados tanto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a eleição de senadores já desperta rivalidade dentro dos campos lulista e bolsonarista.
Em alguns dos principais colégios eleitorais, como Rio, São Paulo e Minas Gerais, há duas ou mais pré-candidaturas de cada campo disputando a preferência dos dois presidenciáveis.
Na dianteira das pesquisas, Lula e Bolsonaro têm dedicado atenção à corrida ao Senado na tentativa de reforçarem suas bancadas no Congresso, de olho em garantir governabilidade em eventuais mandatos.
Na atual legislatura, a Casa atuou em diversos momentos como uma espécie de “trava” a projetos aprovados na Câmara sob a presidência de Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, e investigou a atuação do presidente na pandemia por meio da CPI da Covid.
Em São Paulo, o ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf se filiou ao Republicanos com o objetivo de concorrer ao Senado na chapa do ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da mesma sigla. Tarcísio concorrerá ao governo com apoio de Bolsonaro, de quem Skaf se aproximou na eleição de 2018. Seu concorrente é o apresentador José Luiz Datena, que trocou o União Brasil pelo PSC para se aliar a Tarcísio.
Da Redação, com informações de O GLOBO
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