O advogado disputa pela terceira vez um cargo majoritário no Estado. Ele, que em 2018 estava no PMN, passou pelo PCdoB em 2020 até chegar no PSOL, onde brigará pelo Governo.
Marcelo Amil também 'discutiu' com o presidente do PSDB pelo Twitter (Foto: Divulgação)
Pré-candidato ao Governo do Amazonas pelo PSOL, o advogado Marcelo Amil falou, hoje (7), ao RealTime1, acerca das formações de chapas da legenda – que vai federar com o Rede para o pleito deste ano – e comentou sobre os últimos acontecimentos da política local.
Colocando-se como “confirmadíssimo” na disputa pela cadeira que hoje é ocupada por Wilson Lima (União Brasil), Amil disse que os filiados do PSOL já previam a federação com o Rede no intuito de somar forças para a disputa de outubro. Segundo ele, as legendas têm um diálogo “bem positivo”.
Marcelo Amil confirmou que o partido virá com chapa “quase completa” para as eleições. Ao RealTime1, ele contou que já há um nome para o Senado – incluindo as suplências -, além de seis indicações para a chapa federal e oito, para a estadual.
“Nossa tendência está apresentando o sociólogo Luiz Carlos Marques como candidato ao Senado, o matemático Andelison Brandão, como primeiro suplente, e a militante dos soropositivos Val do PSOL”, contou.
Amil, que nas duas últimas eleições também concorreu aos cargos majoritários por partidos diferentes (em 2018 estava no PMN e, em 2020, no PCdoB), comentou sobre alguns temas do atual cenário político local, como a briga interna do PSDB.
Há meses, os tucanos Arthur Neto e Plínio Valério estão num entrave por conta da indicação do nome para a disputa ao Governo. Sem consenso, Plínio auto conclamou-se pré-candidato e, Arthur, garante que o PSDB irá trabalhar para eleger Amazonino Mendes (Cidadania).
Para Amil, o que acontece no PSDB-AM é um reflexo do que está acontecendo nacionalmente na sigla.
“Na briga interna do PSDB, eu torço pela briga”, ironizou Amil, destacando que a sigla tucana colhe o que plantou em 2016 quando, segundo ele, o partido “assumiu uma sabotagem no país ao participar do golpe contra a presidente Dilma [Rousseff]”.
“Disseram ali que o PT estava acabado, mas quem está se acabado é o PSDB”, completou.
Amil também comentou o fato de Amazonino seguir com a intenção de comandar o Estado pela quinta vez.
O pré-candidato do PSOL frisou que o ex-governador é um agente político relevante e que sua candidatura é legítima. No entanto, Marcelo Amil também alfinetou Amazonino.
“Eu não acho que ele deva se aposentar. Quem deve aposentá-lo é o povo amazonense”, disse.
Texto: Rosianne Couto
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