Pedido foi feito pelos vereadores Jaildo dos Rodoviários (Avante) e Sassá da Construção Civil (PT), que integram a base governista do prefeito David Almeida na Câmara.
A legislação prevê também a redução dos atuais 480 ônibus dos modais executivo e alternativo para 280 (Foto: Divulgação)
Sob pressão de motoristas do transporte executivo e alternativo que ocuparam a galeria da Câmara Municipal de Manaus (CMM) em protesto contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) que abre margem para a extinção de cobradores e ainda amplia a vida útil dos ônibus, os vereadores da base do prefeito David Almeida (Avante) pediram, durante a sessão plenária desta terça-feira (7), que o projeto seja revisto.
Governista, o vereador Jaildo dos Rodoviários (Avante), que votou contrário ao projeto, afirmou que o PL n° 150/2022, que entre outras coisas integra os modais executivo e alternativo ao transporte coletivo tradicional, foi enviado à Câmara de maneira equivocada.
“O projeto deveria ter vindo para cá mais elaborado. Deveria ter feito as audiências públicas com as categorias”, reclamou.
O vereador Sassá da Construção Civil (PT) sugeriu que os trabalhadores parem o transporte coletivo caso trecho do PL aprovado não seja revisto. A legislação prevê também a redução dos atuais 480 ônibus dos modais executivo e alternativo para 280.
“Essa lei foi votada e na Câmara não volta mais. Só tem uma solução, que é o prefeito revogar essa lei”, afirmou Sassá.
A matéria fragmentou a base do prefeito. Ontem, quando os vereadores aprovaram o projeto, 20 vereadores votaram a favor contra 11 vereadores que foram contra. A votação registrou 7 abstenções.
A previsão é que às 16h30 o prefeito David Almeida (Avante) receba cinco representantes dos motoristas dos dois modais para debater sobre a nova lei.
Texto: Jefferson Ramos
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