O pré-candidato ao Governo do Amazonas usou as redes sociais para compartilhar vídeo com discurso do presidente americano sobre sustentabilidade e preservação da Amazônia.
Amazonino Mende é pré-candidato ao Governo do Amazonas pelo Cidadania (Foto: Divulgação)
A Zona Franca de Manaus tem sido o assunto de políticos e a principal pauta da imprensa local nos últimos dois meses, após o presidente Jair Bolsonaro (PL) reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Mas, diferente da maioria, Amazonino Mendes (Cidadania) não comenta a respeito da tal redução que tira a competitividade da Zona Franca em relação a outros estados.
Nesta segunda-feira (25), Amazonino finalmente falou em ZFM, mas engana-se quem pensa que ele criticou a reedição do decreto. O ex-governador apenas salientou o que já é de conhecimento público: o papel fundamental da ZFM para a economia do Estado.
O pré-candidato ao Governo do Amazonas pelo Cidadania usou a Zona Franca como referência para o desenvolvimento sustentável e a garantia da floresta em pé. O posicionamento foi compartilhado por ele juntamente com um vídeo do presidente americano Joe Biden falando sobre a importância da preservação da Amazônia.
O líder americano sugere que os brasileiros sejam pagos para preservar a Amazônia. Pegando carona na fala do presidente americano, Amazonino disse que “a preservação da Floresta Amazônica tem seu total apoio”.
Segundo ele, a “Amazônia é o escudo que protege o desenvolvimento sustentável e garante a floresta de pé. Vida longa à floresta e à Zona Franca de Manaus”, escreveu Amazonino.
Além de silenciar sobre a redução do IPI, Amazonino falou sobre a importância da ZFM de forma ‘tímida’, usando apenas uma das suas redes sociais e, coincidência ou não, na que tem menos seguidores.
A publicação em defesa da ZFM foi feita pelo pré-candidato no Twitter, onde Amazonino conta com pouco mais de 2.200 seguidores.
Caso usasse o Facebook ou Instagram, sua defesa teria maior alcance, visto que nestes perfis ele conta com mais de 61 mil e 46 mil seguidores, respectivamente.
Texto: Isac Sharlon
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