Enquanto comércio, indústria e agropecuária encerram janeiro com perdas, os serviços abriram mais de 1,7 mil novas vagas e garantiram saldo positivo na geração de empregos.
Dados são do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) (Foto: Reprodução)
Com 17.858 novas vagas formais de emprego abertas e 17.233 demissões anotadas em janeiro, o Amazonas fechou o primeiro mês de 2022 com saldo positivo de 625 novos empregos com carteira assinada. Apesar do número positivo, o resultado não anula as perdas registradas no mês anterior, quando o estado perdeu 3.294 vagas. Os dados são do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que foram divulgados nesta quinta-feira (10), pelo Ministério do Trabalho.
Além disso, apenas dois dos cinco setores contemplados pelo Caged tiveram saldo positivo na abertura de postos de trabalho em janeiro.
O setor de serviços foi, na prática, o responsável pelo saldo positivo na geração de empregos do estado, com 1.729 novos postos abertos no período (com 8.954 admissõe e 7.225 demissões). Os números recuperam parte das perdas anotadas em dezembro, quando foram fechados 2.265 postos formais de emprego.
O outro segmento que também apresentou números postivos para a geração de empregos em janeiro foi a construção civil, com saldo de 204 novas vagas abertas e também recuperou parte dos 446 empregos perdido no mês anterior.
Entre os setores que tiveram perdas, o destaque negativo de janeiro ficou com o comércio. Pelos números do Caged, o varejo amazonense foi responsável pelo fechamento de 814 postos formais de trabalho no primeiro mês do ano (4.198 admissões e 5.012 demissões). O resultado negativo anula – e muito – os ganhos registrados no mês anterior quando o comércio do estado abriu 306 novas vagas.
Já a indústria, com 2.997 novos trabalhadores admitidos e 3.183 demissões formais, fechou o mês de janeiro com saldo negativo de 186 vagas perdidas. Os números representam o segundo resultado negativo consecutivo para o setor, já que em dezembro de 2021 houve perdas de 856 vagas no setor.
Por fim, a agropecuária fechou 308 empregos, com 80 admissões e 388 demissões no período. Este também representa o segundo mês consecutivo de perdas no setor.
Texto: Lucas Raposo
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