Liderada pelo vereador Rodrigo Guedes (PSC), a proposta de criar CPI contra a Amazonas Energia tem apoio de mais 12 vereadores da CMM.
O requerimento já conta com treze parlamentares a favor (Foto: Arquivo/CMM)
Após afirmar na Câmara Municipal de Manaus (CMM) que pretende iniciar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), contra a concessionária Amazonas Energia, o vereador Rodrigo Guedes (PSC) já conta com o apoio de vereadores na Casa Legislativa para dar prosseguimento à instauração da comissão.
Nesta quarta-feira (17), durante sessão plenária, Rodrigo citou o nomes de vereadores que já informaram interesse na comissão.
Entre os nomes estão Antônio Peixoto (PTC), Caio André (PSC), Sassá (PT), Daniel Vasconcelos (PSC), Elan Alencar (Prós), Ivo Neto (Patriota), Lissandro Breval (Avante), Raiff Matos (DC), Sandro Maia (DEM), Thayssa Lippy (PP), William Alemão (Cidadania) e Jaildo Oliveira (PCdoB).
Em contraponto aos demais, o vereador Raulzinho (PSDB) falou com cautela a respeito da CPI.
“Não é prerrogativa da Câmara Municipal abrir uma CPI contra a empresa [e sim da Aleam]. É um risco muito grande desta Casa ser tachada, ao final dessa CPI, como os vereadores que não fizeram nada e que criaram uma CPI que não deu em nada”, disse.
De acordo com o Regimento Interno da CMM, é necessário que pelo menos um terço dos vereadores assinem o requerimento da CPI, neste caso, 13 vereadores, número já alcançado. O documento deverá ser apreciado pelo presidente da Casa, David Reis (Avante) e depois levado ao plenário.
A CPI, caso seja instalada, vai apurar as práticas abusivas cometidas pela empresa, como cortes indevidos do fornecimento de energia elétrica durante o estado de calamidade pública em Manaus, bem como o descumprimento de decisões judiciais.
As leis estaduais proíbem a suspensão do fornecimento de energia elétrica por inadimplência às unidades consumidoras residenciais e de serviços essenciais, enquanto durar o estado de emergência na saúde no Estado do Amazonas.
“Vamos enquadrá-los. Peço a criação da CPI e que ela não termine em pizza”, defendeu Rodrigo Guedes.
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