Por determinação do prefeito David Almeida, a Procuradoria Geral do Município (PMG), vai ingressar junto à Justiça Federal ação para exigir que a União inclua 102 servidores que atuam no SOS Funeral e outros 190 coveiros que estão diretamente trabalhando nos cemitérios na lista de prioridade da vacinação.
Em entrevista coletiva, na última quinta-feira (21) o prefeito destacou que esses profissionais não foram lembrados pelo Ministério da Saúde, quando houve a definição da lista de prioridades para a vacinação.
Ele ressaltou ainda que os servidores estão diariamente expostos à contaminação pelo novo coronavírus, porque lidam com corpos de vítimas da doença.
“Mesmo com toda a proteção que nossa equipe de saúde promove nos corpos das vítimas da Covid-19, ainda assim, esses profissionais que estão no SOS Funeral e nos cemitérios estão diretamente expostos à contaminação.”, afirmou David.
Ação
O procurador-geral do Município, Marco Aurélio Choy, informou que a definição das prioridades do Programa Nacional de Vacina (PNI) é estipulada pelo governo federal.
Por causa da escassez de vacinas, foi definido que, nesta primeira fase, só devem receber as doses, idosos que vivem em asilos, indígenas aldeados e profissionais de saúde, que trabalham na linha de frente contra o novo coronavírus.
“O governo federal estipula as prioridades. A pedido do prefeito David Almeida, vamos tentar incluir esses profissionais, além dos funcionários da Semasc, que trabalham com o SOS Funeral, no grupo de prioridade da vacina”, informou Choy.
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