Pai da secretaria de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde, Cesar Pinheiro, morreu em decorrência de complicações da Covid-19 mesmo tendo feito o tratamento precoce.
Mayra Pinheiro é uma das médicas que defendem a adoção do tratamento precoce com cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina (Foto: Palácio do Planalto)
Morreu na manhã desta terça-feira (5), em um hospital particular de Fortaleza (CE), o servidor aposentado da Prefeitura de Fortaleza César Pinheiro, 77. Ele enfrentava longos períodos de internação há cinco meses para tratar das consequências de um caso grave de Covid-19, agravadas por um quadro de câncer de próstata e asma.
César Pinheiro era pai da médica Mayra Pinheiro, atual secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde e grande defensora de um tratamento contra o coronavírus com remédios sem eficácia comprovada contra a doença. Essa militância a levou a ser conhecida como ‘Capitã Cloroquina’.
Em depoimento na CPI da Covid-19 no Senado, em 25 de maio deste ano, a médica confirmou que o pai, quando adoeceu de Covid-19, se tratou com hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. Esses medicamentos foram criados para tratar outras doenças, como a malária, mas foram testados contra o coronavírus e não conseguiram provar nenhuma evidência de eficácia, o que não impede de um grupo de médicos, como Mayra, e de leigos, como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de defender até hoje o tratamento precoce.
Com informações do Portal Metrópoles
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