Alberto Neto fez breve participação no ato, mas não divulgou imagens suas. Há menos de um mês, Movimento Direita Amazonas promoveu ato semelhante em Manaus.
De acordo com Procuradoria Regional Eleitoral no Amazonas, "uma manifestação pública agora pode ser questionada posteriormente" (Foto: Divulgação)
O Movimento Direita Amazonas voltou a promover um ato que configura propaganda antecipada, na manhã deste sábado (9/4), em Manaus. O deputado federal Alberto Neto fez uma breve participação no ato, mas não divulgou imagens suas.
O ato foi realizado na Avenida Brasil, Zona Oeste de Manaus. De acordo com Sérgio Kruke, presidente do Movimento Conservador Amazonas, a chuva que atingiu na capital no início do dia quase impediu a panfletagem. “Mas, quando chegamos ao local, a chuva parou e realizamos o ato”, disse.
Ele afirmou que o movimento distribuiu mais de 5 mil adesivos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “Zerou todo o material que confeccionamos”, completou.
Segundo Kruke, dos políticos com participação prevista, apenas Alberto Neto apareceu no adesivaço. “Ele passou rapidamente”, afirmou. Desta vez, o deputado federal não deixou registros da presença.
Há menos de um mês, o Movimento Direita Amazonas promoveu um ato semelhante com as presenças do Capitão Alberto Neto e do Coronel Menezes, pré-candidatos bolsonaristas nesta eleição. Na ocasião, a advogada e especialista em Direito Eleitoral, Maria Benigno, confirmou à redação que o adesivaço é considerado propaganda antecipada.
Neste sábado, o RealTime1 procurou uma juíza eleitoral, mas ela informou que não pode se manifestar no momento por não ter conhecimento oficial do fato. Segundo a magistrada, sua possível participação na equipe de fiscalização destas eleições também a impede de se manifestar.
Consultado, o Ministério Público Federal (MPF) também destacou que não poderá se manifestar, no momento. “Como é um caso concreto, a Procuradoria Regional Eleitoral não pode se manifestar fora dos autos, especialmente sem o conhecimento completo dos fatos, considerando que ocorreram muito recentemente”, destacou a assessoria.
De acordo com Procuradoria Regional Eleitoral no Amazonas, “uma manifestação pública agora pode ser questionada posteriormente”.
Da redação
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