A vacinação contra a covid-19 em Manaus ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (27), e mantém o tom de novela dramática, devido às reviravoltas no processo de vacinação e aos índices de internações e óbitos em virtude da pandemia na cidade.
Após o episódio das médicas que foram acusadas de furarem a fila e de falhas na lista com nomes de vacinados, o caso foi parar na justiça e hoje o Ministério Público do Estado do Amazonas chegou a pedir a prisão preventiva do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e da secretária Municipal de Saúde, Shadia Hussami Hauache Fraxe.
O prefeito David Almeida emitiu nota em que afirmou estar profundamente indignado com a atuação ilegal e arbitrária de membros do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Medidas cabíveis
Ainda segundo o texto enviado à imprensa, o MPE agiu em descompasso com o histórico de atuação institucional do Parquet, informa que ingressará com as medidas cabíveis contra os responsáveis.
David ainda afirma que a medida cautelar foi rejeitada pelo Poder Judiciário estadual, de forma correta, principalmente por não ter havido qualquer ato realizado pelo prefeito.
O desembargador plantonista José Hamilton Saraiva dos Santos, que declarou a incompetência da Justiça Estadual para o processamento e julgamento da ação e encaminhou o caso para o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1),
O Ministério Público do Estado (MPE-AM) emitiu nota afirmando que vai recorrer da decisão judicial.
Da Redação
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