Além de Sinésio, os deputados Wilker Barreto e Serafim Corrêa também manifestaram indignação pela demora no andamento da CPI e pelo serviço prestado pela Amazonas Energia.
O parlamentar cobrou posicionamento do Tribunal nesta terça-feira (Foto: Reprodução)
O deputado estadual Sinésio Campos (PT), eleito no começo do mês presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia, usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta terça-feira (5) para cobrar do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) uma resposta mais rápida em relação aos desdobramentos da CPI.
Sinésio falou sobre os constantes problemas envolvendo a companhia e reclamou da demora do judiciário em destravar o processo. Ele destacou ainda que a demora poderia prejudicar o andamento da CPI, caso precise estendê-la para 2022, ano de eleições.
O parlamentar afirmou que vai deixar a cargo da presidência e da procuradoria da Aleam a interlocução junto ao TJAM.
”Não é possível mais estar postergando uma decisão. Eu faço aqui um apelo ao Tribunal de Justiça (…) tendo em vista que já chegamos em outubro e daqui a pouco chega o final do ano e ano que vem é ano eleitoral e isso poderia caracterizar outros interesses. Eu faço um apelo para que o Tribunal de Justiça, o pleno agora, se posicione se é favorável ou não à CPI”, pediu o deputado petista.
Serafim Corrêa (PSB) classificou como precária a decisão judicial que barrou a continuidade da CPI. ”Não e possível ficarmos dependendo eternamente de uma decisão, aquela decisão é precária e provisória”.
O deputado Álvaro Campêlo (PP), que estava presidindo a sessão desta terça, sugeriu criar uma comissão de deputados para, pessoalmente, cobrar a presidência do TJAM sobre o tema.
Procurada pelo RealTime1, a assessoria do TJAM informou que informou que, conforme a movimentação processual, o relator do processo, desembargador Paulo Lima, determinou que a Amazonas Energia promova uma indicação correta da pessoa jurídica mencionada na petição.
Ainda conforme o TJAM, tão logo o erro seja corrigido, a parte interessada poderá se manifestar e o processo deverá continuar.
Também procurada pela reportagem, a concessionária não respondeu aos questionamentos do RealTime1 acerca do erro no CNPJ.
Texto: João Luiz Onety
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