Apenas no mês de janeiro, o estado registrou 3.871 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). O valor corresponde a 15% do total registrado ao longo de 2020.
Inverno amazônico dura até maio na região (Foto: Reprodução)
O inverno amazônico, período em que mais chove na região, entre dezembro e maio, é o de maior incidência de doenças respiratórias em Manaus e na região, as quais chegaram perto de 4 mil ocorrências até 27 de janeiro. As alterações climáticas têm influência na saúde da população e tendem a exigir mais atenção em tempos de pandemia.
Nos primeiros 27 dias de janeiro, foram registrados 3.871 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). Este número corresponde a 15% do valor total feito em 2020, quando se registrou 24.695 casos de SRAGs no Amazonas.
Além dos casos de Covid-19, há casos de SRAG por Influenza e outros vírus respiratórios que se disseminam com maior facilidade no tempo frio e seco. Este clima também pode influenciar no sistema imunológico das pessoas, o deixando mais sensível.
Ainda em outubro, a então diretora da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Rosemary Pinto – que faleceu por Covid no dia 22 de janeiro – já alertava sobre este período no Amazonas ser o maior incidência de casos de doenças respiratórias.
Na época, Rosemary continuava destacando a importância em manter o isolamento social e o uso das medidas sanitárias, como máscara facial e álcool em gel.
Texto: Rosianne Couto
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