Todos os conteúdos e vídeo, em que Bolsonaro aparece discursando, foram retirados do ar em 2021 e associam notícias falsas à Covid-19.
Live de Bolsonaro foi ao ar no dia 21 de setembro (Reprodução)
Após associar vacinas contra a Covid-19 ao desenvolvimento do vírus da Aids, o presidente Bolsonaro (sem partido) teve mais uma live retirada do ar no YouTube. Com isso, o número de vídeos retirados da plataforma chegam a 34, sendo 33 relacionados à disseminação de informações falsas sobre a Covid-19.
Apenas uma live não foi removida por propagação de fake news. Todas as exclusões são deste ano. Não há punições a Bolsonaro, por conteúdo no YouTube, em outros períodos.
O que levou Bolsonaro a mais uma punição na plataforma foi as declarações em uma live, na quinta-feira (21), em que associou a aplicação de vacinas contra a Covid-19 ao vírus da Aids.
Dias após a declaração de Bolsonaro, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que nenhuma das vacinas contra a Covid-19 tem relação com a Aids.
A mais recente fake news espalhada por Bolsonaro acabou por gerar uma notícia-crime contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) depois que um grupo de dez parlamentares de oposição ao governo protocolou o pedido na suprema Corte.
O relator do processo é o ministro Luís Roberto Barroso, que ficará encarregado de apresentar o caso ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que decidirá fazer ou não a denúncia.
Além disso, é necessário a autorização de dois terços dos deputados da Câmara dos Deputados para o prosseguimento da ação.
Texto: Isac Sharlon
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