Presidente da Associação Comercial do Amazonas, Jorge Lima, diz que o segmento está otimista com as vendas de fim de ano, mas pede que consumidor siga protocolos sanitários.
Jorge de Souza Lima afirma que os segmentos representados pela ACA conseguiram dar a volta por cima após o auge da pandemia e projeta um 2022 ainda melhor (Foto: Reprodução)
O presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Jorge de Souza Lima, avalia, em entrevista divulgada nesta sexta-feira (24) na TV RealTime1, que os segmentos comercial, de serviços e turismo no Amazonas conseguiram reverter a tendência de baixa e fecham o ano com otimismo nas vendas.
Ele, no entanto, adverte para que nestes últimos dias de 2021 o consumidor mantenha os cuidados sanitários para que não tenhamos em janeiro de 2022 a mesma situação vivenciada neste ano por conta da alta contaminação e mortes em decorrência da Covid-19.
“Os números ainda estão sendo fechados, mas meus colegas estão otimistas e felizes com os resultados das vendas neste dezembro”, atestou Jorge Lima, acrescentando a importância dos recurso “injetados” na economia com o pagamento do 13º salário aos trabalhadores, o abono Fundeb pago aos professores e os vários auxílios pagos às famílias mais vulneráveis em função da pandemia.
Na entrevista, Jorge Lima lembra dos momentos angustiantes passados pelos comerciantes em dezembro do ano passado, quando no dia 26 entraria em vigor um decreto estadual determinando o fechamento de todo o comércio.
“Muita gente estava com os estoques cheios e aí veio o decreto, criando um impasse que culminou com aquelas manifestações. Foi um momento tenso”, contou.
O empresário também revelou detalhes das tratativas com o governador Wilson Lima (PSC), a crise do oxigênio e o alívio que veio com a vacinação, solução esta que permitiu a retomada do crescimento nos segmentos representados pela ACA.
Jorge Lins também faz uma avaliação do desempenho da economia brasileira e amazonense. Ele prevê um 2022 um pouco melhor e sugere que todos sigam “em alerta para que Manaus não viva uma terceira onda de Covid”.
Confira a entrevista:
Texto: Gerson Severo Dantas
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