Apesar do anúncio feito pelo Governo do Estado de decidir manter as atividades e cancelar o ponto facultativo de carnaval deste ano, as agências bancárias vão manter o feriado.
A decisão é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que informou que os atendimentos serão suspensos nos dias 15 e 16 de fevereiro, com retorno aos trabalhos a partir de meio dia (horário local) da quarta-feira de cinzas, dia 17.
Conforme a Febraban, as contas de consumo (água, energia, telefone) e carnês com vencimento em 15 ou 16 de fevereiro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (17).
Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.
Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão da Febraban é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.
Boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).
Decisão pertinente
Para o presidente do Sindicato dos Bancários do Amazonas (SEEB-AM), Nindberg Barbosa, a decisão da federação é pertinente ao considerar o momento de elevado índice de contaminação pela Covid-19 registrado no Amazonas e o contato constante dos profissionais com a população que vai às agências em busca de atendimento.
“Em meio ao elevado índice de proliferação do vírus estamos atendendo de forma presencial, o que tem ocasionado mortes de bancários, contaminação elevada e diversos afastamentos. Somos a favor do atendimento virtual porque diariamente temos aglomerações em frente as agências. Buscamos diálogo com o Governo do Estado, mas não fomos atendidos. Que bom que a Febraban decidiu manter o feriado”, disse.
Segundo o presidente, a agência da Caixa Econômica Federal do município de Tabatinga (distante 1.105 quilômetros) tem um quadro composto por 10 atendentes. Porém, sete foram afastados por contaminação da Covid-19 e somente três permanecem em atendimento.
“No último ofício que enviamos ao governo, há 15 dias, solicitamos que pelo menos nos incluam no cronograma inicial de vacinação contra a Covid-19. Precisamos com urgência porque lidamos diretamente com o público. Mas, até hoje não recebemos resposta”.
Reportagem: Priscila Caldas
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