sexta-feira, 29 de março de 2024

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AM: avanços no 4º trimestre não evitam desemprego recorde em 2020

Apesar do crescimento de 1,9 ponto percentual no nível de ocupação no 4º trimestre, o AM teve em 2020 a maior taxa de desemprego desde o início da série histórica, em 2012.
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Empresas anunciam vagas de emprego e taxa desocupação Pnad Continua
(Foto: Divulgação)

Com 15,8% da população desempregada, a taxa anual de desemprego do Amazonas bateu recorde em 2020. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Contínua Trimestral, divulgados nesta quarta-feira (10), pelo IBGE, o resultado representa a maior taxa registrada desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

PNAD mostra desempenho

O Amazonas ficou na sétima colocação (ao lado do Rio Grande do Norte) entre os estados com as maiores taxas de desemprego no ano, atrás da Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%), Rio de Janeiro (17,4%), Roraima (16,4%) e Maranhão (15,9%).

De acordo com executivo do IBGE no Amazonas, Ilcleson Mendes Coelho, no ano passado todos os setores da economia sofreram com a queda na oferta de novos postos de trabalho no Amazonas.

“Todas as atividades econômicas mantiveram estável o número de trabalhadores ocupados. Isso não colaborou com a flexibilização da taxa. O ideal é que as atividades aumentem o número de contratados e assim promovam a queda na desocupação”, explicou.

Último trimestre teve alta

O recorde acontece mesmo após o crescimento de 1,9 ponto percentual no nível de ocupação registrado na passagem do 3º trimestre (julho, agosto e setembro) para o 4º trimestre (outubro, novembro e dezembro), totalizando 1 milhão e 601 mil pessoas ocupadas no Estado ou 51,1% da população em idade de trabalhar.

Segundo a PNAD, a alta se deve ao crescimento no número de trabalhadores por conta própria, que no último trimestre de 2020 chegou a 548 mil pessoas (32 mil a mais em relação ao trimestre anterior) e a alta no número de trabalhadores na informalidade no Estado: 939 mil pessoas ou 58,7% dentre os ocupados; 74 mil pessoas a mais na informalidade.

Queda na comparação com 2020

Apesar do crescimento no último trimestre de 2020, o percentual representa uma variação de -3,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

Reportagem: Lucas Raposo

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