CNT aponta geração de mais de 79 mil vagas formais no setor de transporte em 2021, com base nos dados do Caged, apesar de registrar um recuo no último mês do ano passado.
São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina foram os Estados com mais vatas no setor (Foto: Reprodução)
No acumulado de janeiro a dezembro foram gerados no transporte um total de 79.7 mil empregos no setor de Transportes, segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgados nesta terça-feira (8). A análise da CNT tem por base as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
A CNT comemorou o resultado uma vez que, apesar do crescimento registrado ao longo do ano, os dados de dezembro de 2021 fecharam em queda (menos 9,2 mil vagas com carteira assinada). “Em um ano ainda marcado pelos efeitos da pandemia, mostramos a resiliência e a força do setor de transporte. Com muito esforço e dedicação, nossas empresas fecharam o acumulado de 2021 com um saldo positivo de mais de 79 mil postos de trabalho. Os desafios permanecem, mas seguimos confiantes para contribuir com o desenvolvimento do País”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa no texto de divulgação da entidade.
Em 2021, o Estado de Sergipe apresentou a maior perda de postos de trabalho (-424), seguido do Piauí (-121) e de Pernambuco (-103). Já o melhor desempenho em termos de geração líquida de empregos formais no transporte foi alcançado pelos estados de São Paulo (+34.472), Minas Gerais (+10.343) e Santa Catarina (+7.210).
Ao considerar os diferentes modais de transporte no acumulado de janeiro a dezembro de 2021, é possível identificar que, majoritariamente, o saldo na criação de empregos ficou por conta do transporte rodoviário de cargas ( com 94.738 postos). Em realidade oposta está o transporte rodoviário de passageiros urbano (menos 23.812), que vem em tendência de queda no número de ocupações desde o início da pandemia, em 2020.
Com informações da Assessoria
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