Redimento da força de trabalho feminina teve aumento 1,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Enquanto a renda masculina subiu 0,4%.
Estudo é do Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (Ipea) (Foto: Reprodução)
Um estudo realizado pelo Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (Ipea), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (17), mostra que, apesar de ainda sofrerem com uma taxa de desocupação maior, as mulheres começam a apresentar uma maior recuperação na renda em relação aos homens.
De acordo com a pesquisa, o redimento efetivo da força de trabalho feminina, que é soma todos os ganhos (inclusive acréscimos extraordinários como bonificações e auxílio emergencial), teve um aumento 1,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020.
Já entre a população masculina, esse crescimento foi 1 ponto percentual inferior, marcando apenas 0,4%.
Apesar disso, a taxa de desocupação, no mesmo período, foi de 17,1% entre as trabalhadoras, contra 11,7% dos homens.
Segundo o técnico de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, Sandro Sacchet de Carvalho, a discrepância entre o aumento da renda média e a queda nos níveis de emprego entre as mulheres pode ser explicada pela maior presença feminina entre os informais.
“Como esse grupo tem forte presença entre os informais e foram alguns dos mais afetados pela pandemia, é algo positivo que haja essa recuperação da renda nesse recorte por gênero”, explicou economista.
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