quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Produção de motocicletas tem alta de 29,3% e supera níveis pré-pandemia

De janeiro a setembro foram produzidas 896.558 motos, volume 29,3% superior ao que foi fabricado no mesmo período do ano passado e 7,2% a mais do total produzido em 2019.
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Foto: Fábrica da Moto Honda, em Manaus.
Foto: Fábrica da Moto Honda, em Manaus.

A indústria de motocicletas instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM) produziu 896.558 unidades de janeiro a setembro. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) divulgados nesta quarta-feira (13), o volume é 29,3% superior às 693.541 motos fabricadas no mesmo período do ano passado e ultrapassa em 7,2% o total produzido em 2019 (836.450 unidades), período pré-pandêmico.

O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, afirma que os números comprovam a recuperação do setor que prevê fechar o ano com 1.220.000 unidades fabricadas. “As associadas estão acelerando o seu ritmo de produção para atender a demanda. Além disso, mantêm a programação de lançamentos para ampliar a oferta de produtos e atender às exigências do consumidor”, afirma.

Fermanian destaca que o mercado de motocicletas deve seguir em alta, apesar da crise econômica. “A alta nos preços do combustível tem levado muitas pessoas a adquirir uma motocicleta por ser uma opção mais barata e econômica”, avalia. “Além disso, é uma alternativa de deslocamento seguro para evitar a aglomeração do transporte público e fonte de renda para aqueles que passaram atuar nos serviços de entrega, um setor que já vinha crescendo e ganhou impulso ainda maior durante a pandemia”, completa.

 Em setembro, saíram das linhas de montagem 108.948 motocicletas, retração de 11,9% em relação ao volume registrado em agosto (123.722 motocicletas). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram fabricadas 105.046 unidades, houve alta de 3,7%.

Fermanian explica que oscilações pontuais na produção são esperadas e destaca o compromisso das fabricantes em manter o ritmo acelerado de produção. “No momento todas as associadas operam normalmente. A produção de motocicletas é verticalizada e a maioria das peças foi nacionalizada, o que reduz nossa dependência de fornecedores externos”, diz. “Dessa forma, o setor não é tão impactado pela falta de insumos como acontece com outros setores da indústria”, enfatiza.

Vendas de motocicletas no varejo

O mercado de motocicletas segue aquecido. No acumulado do ano, foram licenciadas 840.971 motocicletas, alta de 33,3% em relação ao mesmo período de 2020 (630.859 unidades).

Em termos percentuais, o principal destaque foi a Scooter, com 80.815 unidades emplacadas, o que corresponde a uma alta de 54,3% na comparação com o mesmo período de 2020 (52.380 unidades). “Devido à facilidade para pilotar, a Scooter caiu no gosto das pessoas e se tornou uma solução para deslocamentos nas grandes cidades”, afirma Fermanian.

Já em números absolutos, a Street foi a categoria que registrou o maior volume de licenciamentos, com 408.963 unidades e 48,6% de participação do mercado.

Em setembro, foram licenciadas 108.816 motocicletas, volume 6,2% superior ao registrado em agosto (102.463 motocicletas). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 99.609 unidades, o aumento foi de 9,2%.

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