quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Para baratear custos, construção civil do Amazonas deve importar aço

Com os altos preços do insumo no mercado nacional, a ação teve o intuito de garantir o abastecimento do material com um custo mais competitivo para as empresas.
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aço

Grande carregamento de aço importado por iniciativa de incorporadoras brasileiras chegou ao país semana passada, no Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Com os altos preços do insumo no mercado nacional, a ação teve o intuito de garantir o abastecimento do material com um custo mais competitivo para as empresas, que ficou cerca de 5% abaixo do mercado brasileiro.

Em agosto, o Amazonas também passará a contar com a Cooperativa da Construção Civil do Estado do Amazonas (Coopercon-AM) e aumentará as possibilidades de compras coletivas no segmento da construção civil, como foi feito no Rio Grande do Sul.

O diretor de materiais da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM), Marco Bolognese, que está à frente da criação da cooperativa, reforça que uma das primeiras iniciativas deverá contar com uma parceria para o carregamento de aço.

As entidades já fecharam um segundo lote de aço importado, com mais um navio de 20 mil toneladas, que deve chegar em setembro deste ano. E deve abrir a captação de volumes para um terceiro lote com data prevista de entrega do material para novembro.

A Cooperativa no Amazonas, se junta às outras espalhadas pelo país. Cerca de 6 empresas no Amazonas já estão cadastradas na cooperativa.

Pleito da CBIC

A CBIC apresentou à Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia uma solicitação de redução da tarifa de importação do aço.

Além disso, esteve com o ministro Paulo Guedes mostrando que, se nada for feito, o consumidor e o próprio governo vão pagar a conta desse aumento de custo, que deverá ser repassado ao preço final das obras.

“Reduzir os preços significa permitir a continuidade da demanda na construção civil e a consequente geração de emprego e renda. Um país que precisa melhorar sua economia e tem uma série de problemas sociais não pode se furtar de tomar medidas que vão resultar em benefícios socioeconômicos”, concluiu Martins.

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