Programa da Prefeitura prevê a revitalização do centro histórico com a implantação dos projetos 'Mais Negócios', 'Mais Vida' e 'Mais História', ao longo dos próximos 3 anos.
'Nosso Centro' expandirá empreendimentos no Centro de Manaus (Foto: Reprodução)
O projeto de revitalização ‘Nosso Centro‘ contará com 38 intervenções ao longo dos próximos três anos. Divididos em três vertentes, os trabalhos acontecem por meio do ‘Mais Negócios‘, ‘Mais Vida‘ e ‘Mais História‘, todos com foco na habitação e maior fluxo de pessoas no Centro da capital.
Uma das principais etapas é a construção do Mirante e Largo da Ilha de São Vicente, que será construído no Centro Histórico de Manaus.
O projeto do Mirante está em fase de aprovação junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para posterior lançamento de edital e licitação. Conforme o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), a previsão é que a assinatura da ordem de serviço aconteça em setembro e as obras sejam entregues em 2023.
O diretor de planejamento urbano do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, comentou que a ideia é alinhar e agilizar a aprovação, seguindo os trâmites e buscando compatibilizar os prazos.
Cordeiro também comentou que além da construção do mirante, o centro receberá novas atividades comerciais geradas tanto pelo nova estrutura, quanto por empreendimentos provenientes do ‘Mais Negócios’.
“Quanto mais diversidade de atividades implantadas na área, melhor para o território. O incentivo à questão habitacional fará com que outras empresas queiram se instalar na área e a ideia é que o horário de funcionamento vá além do horário comercial”, disse o diretor.
Segundo a superintendente do Iphan, Karla Bitar, as intervenções urbanas podem ser feitas desde que preservem a moldura paisagística.
“Pode ter intervenção, sim, mas não se pode tirar o protagonismo do fenômeno do encontro dos rios, devendo se permitir a visualização da margem para os rios. É preciso entender esta moldura paisagística e que as alterações da intervenção não sejam um ruído para essa preservação, para essa visão que se tem com o encantamento que nos é percebido sempre que visitamos o Encontro das Águas, o seu protagonismo”, comentou Karla.
Texto: Priscila Caldas
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