Apesar do cenário de pandemia registrado no último ano e a necessidade de acesso aos medicamentos, Sindidrogas afirma que o setor está estagnado em lojas e faturamento.
Drogarias têm maior demanda por vitaminas. (Foto: Reprodução)
Apesar da pandemia, no último ano, as drogarias localizadas na região norte foram responsáveis pela venda de apenas 5,36% de todos os medicamentos comercializados no país. Os números são da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma).
Os números no Amazonas, segundo o Sindicato do Comercio Varejista de Drogas do Amazonas (Sindidrogas-AM), também registram a baixa demanda por medicamentos e por outro lado, mantêm ampla procura por complexos vitamínicos.
De acordo com o presidente do Sindidrogas, Alarico Rodrigues de Araujo, o segmento não apresenta crescimento em número de lojas e o faturamento está em baixa por conta do alto índice de desemprego e o menor poder de compra do consumidor.
“Os produtos que mantêm demanda crescente são as vitaminas. Mas, os medicamentos não. Boa parte da população está desempregada, sem condições financeiras para comprar remédios. O faturamento está congelado”, disse.
Segundo Araujo, as novas instalações de drogarias existentes em Manaus são mudanças de ramo de atuação de empreendedores que operavam em outros segmentos, ou ainda, investimentos de empresas de grande porte que chegam ao Amazonas.
Atualmente o estado conta com 486 drogarias associadas ao Sindidrogas.
“Há casos de empreendedores que mudaram de segmento e optaram por drogarias. Em outros casos, existem redes de drogarias que operam nacionalmente e que têm projetos para instalação de mais de uma loja na cidade. Somente uma empresa tem pretensão de abrir 20 lojas na capital”, informou.
Reportagem: Priscila Caldas
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