O tema foi debatido pelos vereadores no pequeno expediente, em reunião presidida pelo 1º vice-presidente da CMM, Wallace Oliveira.
Vereadores apoiam setor empresarial (Foto: Reprodução)
A situação da abertura ou não do comércio, em Manaus, que vem sendo discutida ao longo da última semana, foi o principal tema de posicionamentos durante a primeira sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça-feira (9).
De acordo com o vereador Antônio Peixoto (PTC), é necessário que os poderes cheguem a um equilíbrio entre saúde e economia. E que o poder público olhe essa questão com “mais carinho”. A fala dele foi de apoio à manifestação que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) fez nessa segunda-feira (8), para que tenham autorização para reabrir seus espaços.
“É um setor que mais emprega no Brasil e onde está havendo uma demissão em massa e fechamento de empresas. Então precisa haver um equilíbrio para que haja uma solução para os setor da economia”, disse.
O vereador Bessa, que defende a categoria de taxistas, disse que o agravamento da pandemia em Manaus é culpa de todos e não somente do governo do estado, já que o governador Wilson Lima cedeu à pressão dos empresários, quando desistiu de fechar o comércio, em dezembro. E que o mesmo agora está entre “a cruz e a espada”.
Por outro lado, o vereador Rodrigo Guedes (PSC), do mesmo partido do governador, demonstrou insatisfação com o discurso de que “só existem duas opções”, em relação ao comércio.
“Precisamos ouvir os comerciantes, da mesma forma que a Aleam fez. A gente tem que acabar com a ideia de que só tem duas alternativas: ou se abre tudo ou se fecha tudo. Deus nos deu isso [cérebro] para pensar e temos que pensar em soluções viáveis e racionais. É possível planejamento estratégico para uma solução”, afirmou, solicitando uma audiência pública com os representantes do comércio.
Da Redação
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