Nesta quinta-feira (17), a sessão foi marcada pelo apelo dos deputados Wilker Barreto, Sinésio Campos e Serafim Corrêa, para que os outros colegas participem das sessões.
Wilker, Sinésio e Serafim estão entre os deputados mais presentes na sessão (Foto: Reprodução)
Durante a sessão plenária desta quinta-feira (17) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), os deputados Wilker Barreto (sem partido), Serafim Corrêa (PSB) e Sinésio Campos (PT) cobraram a participação presencial dos colegas parlamentares durante as sessões, que desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, passaram a ser híbridas.
Wilker Barreto (sem partido) pediu que seja feita uma reunião urgente com todos os parlamentares, no máximo até segunda-feira (21). Wilker disse ainda que a falta de quórum poderia prejudicar as discussões.
”Se continuar desse jeito será uma dificuldade tremenda manter os trabalhos legislativos. Não justifica um parlamento da importância como o nosso estar com essa dificuldade”, frisou.
Serafim Corrêa (PSB) defendeu o posicionamento do colega Wilker, ressaltando que, na Casa, há matérias importantes a serem discutidas e votadas.
”Ontem não tivemos quórum para votação. Temos matérias relevantes para discutir, para votar, mas o nosso quórum está sendo sempre muito baixo. Eu faço um apelo aos colegas para que participem dos nossos trabalhos”.
Sinésio Campos (PT), que já havia se posicionado contra as sessões híbridas, reclamou que muitos colegas têm deixado de frequentar o plenário da Casa.
”Eu gosto de ver cara a cara [dos colegas]. Estou angustiado com esse negócio [sic] de virtual que, agora, virou onda. Poucos são os deputados que vem para o plenário”, disparou o petista.
A sessão de hoje (17), por exemplo, foi encerrada às 10h50 e foi marcada apenas por pronunciamentos dos parlamentares.
Vale lembrar que cada deputado ganha um salário líquido de R$ 18.682,81 e ainda tem R$ 44.114,74 referente à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o ”cotão” para gastar com as despesas do mandato. Ao fazermos as contas, os 24 deputados custam aos cofres públicos, R$ 1.507.141,2 mensalmente.
Texto: João Luiz Onety
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