Gabinete comandado por Augusto Heleno alegou que divulgação das informações coloca Bolsonaro e a família em risco. Pastores são investigados por suspeita de corrupção no MEC.
Pastores são investigados por suspeita de corrupção no MEC, na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que é pastor. (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)
O Palácio do Planalto impôs sigilo sobre os encontros entre o presidente Jair Bolsonaro e os pastores ligados a suspeita de corrupção no Ministério da Educação (MEC). Gilmar Santos e Arilton Moura são investigadores pela Polícia Federal por suspeita de pedirem propina para liberar recursos do MEC para prefeituras. Os religiosos negam terem praticado irregularidade.
Reportagem de O Globo tentou conseguir informações sobre os encontros por meio da Lei de Acesso à Informação. O Gabinete de Segurança Institucional (GS), comandado pelo ministro Augusto Heleno, informou que o pedido de informações “não poderá ser” atendido. O Planalto decretou sigilo e alegou que a divulgação dos dados coloca Bolsonaro e a família em risco.
De acordo com o Globo, os pastores Gilmar e Arilton se reuniram com Bolsonaro, pelo menos, três vezes no Palácio do Planalto e uma no MEC, com a presença de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação.
Os encontros constam da agenda oficial do presidente. Apesar dessa informação ter sido divulgada pelo próprio Planalto, o GSI se recusa a informar as visitas dos religiosos registradas nas portarias da sede do Poder Executivo.
Da redação, com informações do O Globo
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