O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) defendeu as posições adotadas pelo Governo Federal ao longo da pandemia, durante sua fala inicial à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, no Senado. Terra também disse ser favorável à vacinação e garantiu que não é um negacionista da ciência.
Sobre a tese da imunidade de rebanho, o deputado disse que essa é uma condição que é alcançada ao final de uma pandemia, quando a maioria da população, de forma natural ou por ação da vacinação, está imunizada e o vírus para de circular entre a população.
Osmar Terra também criticou quem chama o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida e citou o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johanson, que promoveram medidas restritivas, suspendendo a oferta de serviços várias vezes, mas o vírus continuou matando. “Eles são genocidas? Não”, defendeu Osmar Terra.
Politização da pandemia
O deputado também reclamou que “politizaram a pandemia e abandonaram a ciência”, o que, segundo ele, atrapalhou o combate da doença.
“Todas as minhas posições estão baseadas nos dados que tínhamos. Até o médico Draúzio Varella falava em gripezinha (…) Ele que criou esse termo. Mas a política, lamentavelmente, invadiu a ciência”, reclamou.
Sobre essa parte, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), disse que não foram os senadores que promoveram essa invasão, mas sim o próprio Osmar e o presidente da República. “Quem promoveu essa invasão da política na ciência foi o senhor e seu grupo”, respondeu Omar Aziz.
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