sexta-feira, 19 de abril de 2024

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MP do novo Bolsa Família e PEC dos Precatórios já estão na Câmara Federal

Propostas foram levadas pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro, que pretende dobrar o valor do Bolsa Família e dar um calote de R$ 60 milhões nos credores do governo.
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MP

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi à Câmara Federal na manhã desta segunda-feira (9) para entregar, pessoalmente, a Medida Provisória (MP) que cria o novo Bolsa Família e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que muda regras para o pagamento dos precatórios.

As ações são encaradas como estratégicas pela equipe do governo. Enquanto uma MP visa a elevar a popularidade do presidente, a outra dribla o teto de gastos e abre espaço no orçamento para o pagamento do benefício.

O presidente foi ao Congresso levar as MPs acompanhado do seu time de ministros. Entre eles estavam o  ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro da Cidadania, João Roma e o general Augusto Heleno,  ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além do chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.

A MP não traz o valor do benefício, mas Bolsonaro tem dito que pretende dobrar o Bolsa Família e chegar a R$ 400 reais. Ele também quer mudar o nome do programa, criado no primeiro ano do governo Lula, e carimbá-lo de Auxílio Brasil. Na tentativa de moderação, a equipe econômica defende R$ 300 em lugar dos R$ 190 pagos atualmente.

MPs de ‘transparência e viés social’

Durante o encontro, o presidente Bolsonaro afirmou que os dois textos das MPs entregues a Arthur Lira, visam “dar transparência e responsabilidade aos gastos incluindo um viés social no governo”.

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“Sabemos que a pandemia trouxe aumento na inflação no mundo todo, então não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis”. O presidente confirmou que  a proposta mínima da MP aumenta em 50% o valor do atual Bolsa Família.

O ministro da Cidadania, João Roma, informou que o novo  valor do programa, deve ser confirmado apenas em setembro, mas confirmou o aumento de 50% declarado pelo presidente Jair Bolsonaro. “O lado econômico  e social do governo são moedas da mesma face”, ressaltou.

Caso se confirme o reajuste na casa dos R$ 300, o custo para os cofres públicos deve ser de R$ 53 bilhões, conforme projeções feitas pelo jornal O Globo. Nesse cálculo está a inclusão de três milhões de famílias. O próximo ano, é ano eleitoral.

Texto: Congresso em Foco

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