Os parlamentares filiados ao Podemos e ao Progressistas voltaram a divergir com relação aos votos no pleito que elegeu o deputado estadual Roberto Cidade como presidente.
Os parlamentares filiados ao Podemos e ao Progressistas voltaram a divergir (Foto: Divulgação)
Durante as votações da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) é comum ver deputados que são filiados ao mesmo partido não votarem em consonância.
No pleito que elegeu o deputado estadual Roberto Cidade (PV) como presidente da Casa Legislativa, realizado na quinta-feira (4), os parlamentares filiados ao Podemos e ao Progressistas voltaram a divergir com relação aos votos.
Mesmo sendo do mesmo partido do deputado estadual Belarmino Lins (PP), que encabeçou a chapa contra o deputado Roberto Cidade, a deputada estadual Mayara Pinheiro (PP) e o deputado estadual Álvaro Campêlo (PP) não só votaram contra Belarmino, como foram eleitos aos cargos de2ª vice-presidente e 1º secretário, respectivamente, na chapa de Roberto Cidade.
Divergindo de Abdala Fraxe (Podemos), que se candidatou como 1º vice presidente na chapa de Belarmino Lins, os deputados Dermilson Chagas e Wilker Barreto, do mesmo partido, além de não seguirem Abdala e votarem a favor de Roberto Cidade, contra Belarmino Lins, os parlamentares divergiram com relação à legalidade da votação.
Abdala se posicionou contrário à condução da votação, onde a Constituição do Estado precisou ser modificada para alteração da data do pleito, que seria no dia 17 de dezembro, enquanto Wilker e Dermilson apoiaram o processo dizendo que estava dentro da legalidade.
Alguns veículos de imprensa chegaram a veicular que tanto o Progressistas estava estudando expulsar tanto Mayara Pinheiro quanto Álvaro Campêlo alegando infidelidade partidária.
No entanto, o secretário-geral do PP, deputado estadual Belarmino Lins, emitiu uma nota descanado qualquer possibilidade de penalizar os dois parlamentares.
“Declaro que não há razão para punir os dois deputados pelas posições assumidas durante o recente processo eleitoral da Aleam, pois não houve nenhum fechamento de questão dentro do PP com relação ao pleito eleitoral. Os progressistas exercitam, por natureza, a democracia, e por isso descarto qualquer possibilidade de penalizar os dois parlamentares que participaram das eleições da Aleam”, disse Belarmino.
Durante o processo que pedia o impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice-governador Carlos Almeida (PTB), Dermilson e Wilker votaram pelo impedimento, enquanto Abdala votou pela permanência do Gvoerno.
O caso se repetiu quanto Belão votou contra impeachment e Álvaro Campêlo votou a favor. No dia do processo, Mayara Pinheiro faltou a sessão.
Em novembro de 2019, o diretório do Cidadania expulsou Saullo do partido em razão do parlamentar votar em consonância com a base governista e ter assumido o posto de vice-líder do governo na Aleam, enquanto a sigla faz oposição à gestão Wilson Lima (PSC). Atualmente, Saullo é filiado ao PTB.
Reportagem: Izaías Godinho
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