A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 do Senado Federal fez um minuto de silêncio pelas 502.802 mortes de brasileiros pela doença desde março de 2020. A homenagem foi uma proposta do senador Rogério Carvalho (PT-SE) e antecedeu o depoimento do deputado Osmar Terra (MDB-RS) na comissão.
Após a homenagem, a CPI pegou fogo com uma questão de ordem do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) para que a colegiado analisasse a decisão do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), de transformar 14 depoentes de testemunhas para a condição de investigados, um status bem mais grave e que poderá levá-los a responder processos na Justiça civil e criminal.
Após muita discussão, o líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), pediu que fosse retirado o nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, dessa lista, o que não foi aceito pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD). “Ele tem responsabilidade sim, comprou vacinas da Pfizer por preço muito mais alto e ainda avalizou a realização da Copa América no Brasil”, afirmou Omar.
Após esse debate, os senadores aprovaram a decisão do relator e os 14 passaram a condição de investigados.
Confira a lista:
✓ Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde;
✓ Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas;
✓ Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
✓ Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores;
✓ Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;
✓ Hélio Angotti Neto, ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde;
✓ Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República;
✓ Mayra Pinheiro, secretária de gestão e trabalho do Ministério da Saúde;
✓ Luciano Dias Azevêdo, tenente-médico da Marinha
✓ Nise Yamaguchi, médica oncologista;
✓ Paulo Zanoto, médico virologista;
✓ Carlos Wizard, empresário;
✓ Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência da República;
✓ Francieli Fantinato Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunização.
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