O governo gastou R$ 15 milhões com leite condensado. Enquanto o AM atravessa a segunda onda da pandemia da covid- 19 sem oxigênio hospitalar e vacinas suficientes.
Informações divulgadas pelo Ministério da Economia revelaram que enquanto gasto milionário do governo com guloseimas, enquanto que estados enfrentam dificuldades para combater a pandemia (Foto: Divulgação)
Nenhum dos 11 integrantes da bancada do Amazonas no Congresso Nacional comentou a farra com o dinheiro público em um ano difícil para o País, particularmente para o Estado.
Um levantamento do portal Metrópoles, com base no Painel de Compras do Ministério da Economia, apontou que o governo de Bolsonaro gastou cerca de 1,8 bilhão em alimentos só em 2020.
Os números estão no Painel de Compras do Ministério da Economia. O valor representa um aumento de 20% nos gastos alimentícios do governo com relação a 2019.
A notícia repercutiu no Congresso. Muitos parlamentares teceram críticas nas redes social.
O deputado Alessandro Molon (PSB/RJ) lembrou que, enquanto faltam insumos básicos para combater a pandemia, o governo garante a compra das guloseimas.
“Não tem oxigênio, não tem vacina para todos, não tem auxílio emergencial, mas tem R$ 15 milhões para comprar leite condensado com dinheiro público”tuitou o parlamentar.
Nem mesmo o petista José Ricardo – que na manhã desta terça-feira participou de uma visita ao Hospital Nilton Lins chegou a se manifestar sobre o assunto.
Como dizem por aqui, parece que os parlamentares comeram abiu e ficaram calados.
De acordo com as informações, o governo gastou, por exemplo, R$ 15 milhões com leite condensado, doce que o presidente apareceu comendo com pão em um café da manhã durante a sua campanha para o Planalto, em 2018.
A unidade do leite condensado custa em torno de R$ 5,00 nos mercados do país.
Os parlamentares Alessandro Viera (Cidadania/SE), Tabata Amaral (PDT/SP) e Felipe Rigoni (PSB/ES), protocolaram hoje (26), uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra a Presidência da República a respeito dos gastos.
“Em meio a uma grave crise econômica e sanitária, o aumento dos gastos apontados é absolutamente preocupante”, diz o documento.
Texto: Daniela Tipiti com informações do Congresso em Foco
Leia Mais: