Após debandada em massa de 158 filiados do PSOL ao PCdoB, encabeçada por Marklize Siqueira, ex-candidata a vice-prefeita de Manaus na chapa do deputado Zé Ricardo (PT), o Partido Socialismo e Liberdade começa a se recompor para fechar uma chapa proporcional para concorrer à Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
Nesta terça-feira (22), o partido anunciou a composição do diretório estadual da sigla de esquerda, confirmando a permanência de Rosilane Almeida na presidência estadual do partido. Rosilane dividia a presidência com Marklize, que se filiou ao PCdoB ontem. O acerto era que Rosilane Almeida comandaria o comitê estadual no biênio 2021-2022 e Marklize Siqueira no biênio 2022-2023.
O estopim para a saída de Marklize e da bem votada ‘Bancada das Manas’ foi o que chamaram de “conduções antidemocrática das reuniões do Diretório Estadual e os ataques, nas redes sociais, as figuras das mulheres que compõem a bancada”. Denúncia essa que foi contestada pelo PSOL.
A candidatura das ‘manas’ à Câmara Municipal chegou a ser a quinta mais votada nas eleições de 2020, mas não foi eleita por não alcançar o quociente eleitoral.
Apesar da debandada, o PSOL já fechou federação com o PCdoB a nível nacional o que vai se refletir no Amazonas. A mudança do PSOL pelo PCdoB pode também ter tido como plano de fundo as negociações para a composição da chapa para concorrer a deputado federal e estadual.
Texto: Jefferson Ramos
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