Deputada prometeu judicializar a votação que escolheu o deputado Roberto Cidade (PV) para presidir a Casa Legislativa nos próximos dois anos por não ter seguido o regimento.
Deputada foi à tribuna defender o regimento da Aleam (Foto: Izaías Godinho)
A eleição para a mesa-diretora da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para o novo biênio 2021/2022 rendeu acusações fortes entre os deputados e pode terminar na justiça.
Isto porque a deputada Alessandra Campêlo (MDB) prometeu judicializar a votação que escolheu o deputado Roberto Cidade (PV) para presidir a Casa Legislativa nos próximos dois anos.
Segundo a parlamentar, os trâmites que antecederam o pleito foi feito de forma ilegal por não ter seguido o que diz o regimento interno da Aleam.
De acordo com Alessandra Campêlo, a votação deveria ser supensa porque a PEC não seguiu o rito dentro Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo a parlamentar, os membros do colegiado sequer foram consultados para aprovação da matéria.
A parlamentar também disse que a antecipação da votação foi “arquitetada” pelo deputado Roberto Cidade para dar um “golpe de Estado” contra o governador Wilson Lima (PSC).
Alessandra acusa Cidade de ter se unido com parlamentares de oposição para assinar o documento e, em troca, ter seu nome na disputa, visto que na base governista o deputado teria sido preterido por outro parlamentar.
A deputada chegou a chamar Roberto Cidade de “traidor”, expondo que na última sexta-feira (30) o deputado estava na casa do governador “pedindo suas bênçãos” para presidir a Casa.
Nesta quinta-feira (3), foi aprovada a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 05/02 que antecipou votação para a escolha do nome que vai substituir o do deputado Josué Neto (PRTB). O pleito estava marcado para ser realizado no 17 de dezembro e foi adiantada para a tarde de hoje.
Na disputa, duas chapas foram apresentadas para concorrer à presidência: a 1, encabeçada por Cidade e a chapa 2, liderada pelo decano Belarmino Lins (PP).
Reportagem: Izaías Godinho
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