Nos últimos cinco anos, faturamento do Polo Duas Rodas cresceu 28%

Nos últimos cinco anos o faturamento do setor de Duas Rodas no Polo Industrial de Manaus (PIM) contabilizou crescimento de 28% em Real. O aumento acompanhou os números contabilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), de aumento de 17,5% nas emissões de habilitações na categoria A no país.

Em meio aos entraves por conta da pandemia da Covid-19, o segmento faturou, em 2020, R$14.653.432.611. Enquanto em 2016 o setor contabilizou R$ 10.539.239.923 em vendas.  

No período avaliado, a análise dos números em Dólar registrou queda de 9,3% no faturamento. No último ano, o volume faturado somou US$ 2.822.568.124. Em 2016 o número foi de US$ 3.084.595.051.

Produção tembém teve alta

No mesmo período, o polo de Duas Rodas do PIM também registrou alta na produção de motocicletas, mesmo impacatado pela paralisação das indústrias locais em 2020, por conta da pandemia da Covid-19.

Segundo os números da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a produção de motos saltou de 887.653 unidades em 2016 para 961.986 em 2020, uma alta de 8,37% em cinco anos.

De acordo com o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a expectativa para o segmento de duas rodas, e para a indústria em geral, é de avanço nos resultados para os próximos meses.

“O segmento de duas rodas passa por um processo de recuperação, tanto motos como bicicletas. O faturamento tem uma variação quando relacionado a outra moeda por conta do câmbio. Muitos custos das indústrias são em dólar. A sinalização de futuro é positiva”, afirma.

Faturamento e produção acompanham volume de habilitações

Os números do faturamento na moeda brasileira acompanharam o aumento no registro de pessoas habilitadas, no país.

Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), afirmam que o número de pessoas habilitadas para conduzir motocicletas cresceu 17,5% nos últimos cinco anos.

Em 2020, 33.893.329 cidadãos foram habilitados na categoria A. Em 2016, o país registrava 28.854.518 motociclistas habilitados.

Conforme a Abraciclo, o principal motivo para a compra de uma motocicleta em 2020 foi a locomoção (91%). Em segundo lugar, vem o lazer (66%), seguido pelo trabalho (15%). Devido à pandemia, muitas pessoas passaram a utilizar a motocicleta para evitar o transporte público e suas aglomerações.

Texto: Priscila Caldas

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